Biblioteca da EB 2,3 de Freiria
O que é o Renascimento?
6 E de repente o mundo ficou maior
No século XV, os progressos técnicos na navegação abrem novos horizontes: os marinheiros podem ir ainda mais longe e descobrir terras até então desconhecidas para os Europeus.
Cristóvão Colombo e seus homens são recebidos pelos habitantes da Ilha Hispaniola (Haiti).
Novas invenções
No início do século XV, um novo tipo de barco é inventado, mais rápido e mais ligeiro que os seus antepassados: a caravela. Graças a um sistema de leme que a tornam mais fácil de manobrar e um casco mais alto que lhe permite enfrentar ondas mais altas, a caravela é o tipo de embarcação ideal para partir em viagem de exploração.
A navegação é também aperfeiçoada com a invenção de instrumentos de medida como a bussola, o astrolábio ou ainda o portulano (carta naval marítima).
Em busca de terras desconhecidas
Os progressos técnicos acima mencionados facilitaram as expedições marítimas e os marinheiros puderam ir ainda mais longe. Alguns procuram as rotas comerciais para a Índia, China e Japão, de onde trazem as especiarias, a seda ou o algodão. Outros pretendem descobrir novos territórios e encontrar riquezas. É neste intuito que, no século XV, os portugueses, os espanhóis e depois os ingleses, os franceses e holandeses se lançam em inúmeras expedições marítimas.
O mundo tem novas fronteiras
Em 1497-1498, Vasco da Gama (navegando pelos reis portugueses) consegue, pela primeira vez, contornar o continente africano pelo Sul e chegar à Ásia. Em 1492, Cristóvão Colombo (navegando pelos reis espanhóis) descobre o continente americano, pensando que tinha chegado à Índia por Oeste. Seguem-se outras viagens no século XVI, nomeadamente para a América.
Neste mapa de 1570, os contornos de África estão perfeitamente desenhados, o que não se verifica com o continente americano.
Estas expedições permitem aos europeus terem uma visão mais completa do mundo e ainda de se confrontarem com povos desconhecidos e cuja cultura era muito diferente.
Nascimento da Europa:
Na Idade Média, os sábios já sabiam que viviam num continente diferente da África e da Ásia, mas foi com o Renascimento que a palavra “Europa” entra na linguagem corrente. Graças aos progressos da cartografia, as fronteiras tornam-se mais definidas.
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